segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Passou da hora!

Ontem um colega de trabalho me fez lembrar que eu tenho blog, mandou eu escrever... pra gastar minha enorme criatividade. Hoje eu vim aqui e percebi que não escrevo há mais de 3 meses.
Junto com isso percebi que está na hora de encontrar um trabalho novo. Algo que me deixe mais feliz, menos cansada e que me acrescente mais. Onde eu possa conhecer gente inteligente e que queira sempre mais da vida, parecidas comigo.
Concluí que, na verdade, já passou da hora de virar o jogo, de poder ser eu mesma e não precisar "vender a mãe" ( isso é só uma forma de me expressar, minha mãe não está a venda!)  pra ganhar 3.9% de qualquer roupa que eu vender.
E prometi pra mim mesma que quando o natal acabar... e janeiro também (pq eu tenho muitas folgas pra tirar, hahaha), eu vou embora. Sei que de alguns vou sentir saudades, mas a vida é assim mesmo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

1º passo

De que me adianta dizer que não quero.... que por você não espero? Por que eu diria que não te gosto ou que não te adoro, se eu te venero?
O que me levaria a fazer coisas que não tem sentido só pra disfarçar ou fingir o que não é? E por qual motivo eu fugiria e iria morar longe se minha cabeça jamais iria comigo?
Não vejo razão pra ir embora ou pra dizer que não. Não consigo entender porque tanta gente faz isso, se a melhor coisa que há é amar.
Se for por medo de se machucar, que tal vender sua bicicleta?
Se não quer sofrer do coração, alimente-se melhor e faça exercícios físicos que os riscos diminuirão bruscamente.
Se quer ser feliz, deixe o coração livre, dê asas a ele. Mandar nele você não pode, mas pode sugerir uma direção e deixar que ele guie você. Ande por aí, bem solta. Despreocupada e destemida. Esse é um bom primeiro passo para ser feliz.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Muito prazer,

Meu nome é Clara. Clara para os que não me conhecem, para os que mal me conhecem. Para minha mãe quando insiste em me dar esporro, mesmo eu já tendo mais de 20 anos. Mas para os que me conhecem, sou Clarinha, sou Clarita, sou Cadena ou Claridade. Sou Filha, Meu Amor, Amorzinha e até Clara do Ovo. Já fui Ferrugem, já fui Clareba e às vezes ainda sou Claraíba. Sempre fui artista, sempre fui inventora (principalmente de moda), sempre quis mudar o mundo, viver uma utopia, ir para uma comunidade hippie em que eu pudesse tomar banho e raspar o suvaco. Também tentei ser surfista e skatista, lutadora e dançarina... e percebi que a melhor opção seria entrar pra aula de desenho!!! Nisso eu sou boa, só sou preguiçosa. E depois descobri que eu também poderia escrever e muito tempo depois fiz esse blog, que já teve outro nome.
Sempre fui sonhadora, sempre conversei sozinha pra tentar chegar à alguma conclusão, doce ilusão. Pensei em morar sozinha, mas percebi que com minha mesada de R$ 70,00 eu não conseguiria viver nem de miojo, então continuei em casa mesmo. Rs!
Na faculdade descobri que eu poderia ser boa aluna e só tirar notas boas, ao contrário da época do colégio, me encontrei e acho que vou me encontrar mais ainda nos dois anos que vem pela frente. Quero ser jornalista e fotógrafa, uma espécie de 2 em 1.
Decidi que quero ter um filho e adotar outro, e que eles tenham mais ou menos a mesma idade, para não precisarem ter amigos imaginários que nem eu tinha (e tenho até hoje).
A cada instante tenho a certeza de que ninguém poderia ser alguém completo se não tivesse amigos de verdade, amigos passageiros e conhecidos... e que não seria ninguém se não fosse nenhum desses para outras pessoas. Porque nossas relações e experiências é que nos torna gente. Gente boa ou gente ruim... ou simplesmente gente comum.
E por enquanto eu sou isso, penso isso e posso mudar assim que sair daqui. É uma questão de viver.

Veja bem

É assim: voltei a trabalhar que nem corna (desculpem o termo, mas é o melhor para qualificar meu estado atual), conheci gente nova que já foi embora e que já se foi, a cada instante conheço uma pessoa diferente... alguém que quer contar histórias ou alguém que não quer nem saber de mim. Pessoas que parecem ser amigas de infância, mesmo tendo acabado de conhecê-las! Quando meu relógio marca 17h, tomo meu rumo... pego um ônibus bem cheio, que anda por ruas mais cheias ainda e vou para a faculdade... quando a aula acaba tomo meu rumo novamente, vou pra casa. Pro aconchego do meu lar, para minhas cachorras me lambendo, minha avó falando que precisa fazer economia e pro meu tio dizendo que "tá foda". Sem forças pra comer, sonho com um banho quentinho... escovo meus dentes e me infurno no quarto, muitos dias nem "oi" pro computador eu digo, sigo direto pra cama. Minha querida e amada cama, nunca a amei tanto quanto amo agora. Meu amor por ela é maior que meus amores de adolescente, que meu amor por comida e chocolate. É nela que aproveito meus minutos ao máximo, descansando meu pobre corpo que não aguenta mais trabalhar.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vim dizer

Levantei da cama e liguei meu computador... só pra dizer que um turbilhão de pensamentos (aliados a uma dor de cabeça infernal) não me deixa dormir de jeito nenhum. Que eu estou tentando há 1 hora manter meus olhos fechados, sem sucesso. Que por mais que eu relaxe e finja que estou quase conseguindo, não consigo.
O que isso quer dizer?
Que muitos textos estão sento elaborados ao mesmo tempo dentro da minha cabeça, e que você poderá lê-los em breve. Me dê um tempo para organizá-los.


Boa noite e bons sonhos :)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crônica da viagem

Viajar sozinha com o Rio num trânsito fora do comum parece horrível, e é! Juro que não tem nada de legal gastar mais de 2h num percurso que normalmente gasta-se 1h e um quebradinho. Mas essa saga até que foi legal... parei pra observar as pessoas.
O motorista deu boa tarde com seu sorriso malandro no rosto, mostrou-se nervoso com o trânsito daquele dia, mas nada o tirava do sério. A cobradora parecia serelepe, risonha e divertida me deu o troco e falou do frio.
Sentei em uma janela qualquer. Olhei pro lado de fora, um ambulante me olhou e eu li seus lábios: "Oi, princesa!", com um sorriso branco e sem compromisso, livre. Fez um gesto como se fosse tirar o chapéu imaginário e o sinal abriu, o ônibus se foi. Abri meu melhor sorriso e nunca mais o vi.
No próximo ponto entrou uma velhinha, bonitinha, cheia de graça e simpatia. Religiosa, pegou seu terço na bolsa e foi rezando.
Agora quem chegou foi um cara carrancudo, com uma barriga que parecia ter engolido uma melancia inteira. Passou seu RioCard e foi se coçando pro fundo do ônibus, acomodou sua gorda bunda numa poltrona do corredor e caiu no sono, de boca aberta. Só acordou com o susto de seu celular berrando.
Nada de muito diferente das outras viagens, crianças fazendo bagunça no caminho pro colégio, gente indo trabalhar, gente indo pra algum lugar!
Mas entrou uma mãe e uma filha. Ela sentou e a filha foi no seu colo. Elas brincavam uma com a outra, e comunicavam com risadinhas, olhares e gestos. Quem tava por perto achava graça da pequena menina e suas risadas gostosas de se ouvir... Outros olhavam a bela mãe. Mas ninguém observava as duas como uma só. Eu observei. Ver uma sem a outra não era tão bonito quanto as duas juntas. A mãe encostava na barriguinha da filha e ela se deliciava numa cosquinha. A menina tentou sair do colo pra explorar aquele lugar estranho e a mãe olhou firme pra ela, e ela sorriu. Mexeu em tudo que estava ao alcance de suas mãozinhas... O lugar pra onde elas iam chegou, a mãe levantou com seu embrulhinho cor de rosa, desceram do ônibus e foram andando, com a brincadeira de sintonia inacabavél entre mãe e filha.
Mais algumas pessoas chegaram e outras saíram, nada relevante. E chegou a minha hora de ir embora, quem desce agora, sou eu!

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Não sei explicar porque tudo ficou desse jeito, porque mudou tanto. Não queria que mudasse... Mudar até queria, mas não queria que fosse pro que é hoje.
Queria que fosse mais legal, mais agradável, mais divertida, mais paciente, mais inteligente e até mais magra. Mas acho que virou justamente o contrário, mais chata, mais insuportável, mais intolerante, mais egoísta. Um ser desprovido de paciência. Esse monte de 'mais' na verdade só diz que é menos, bem menos.
Não pensei que fosse ser assim, não sei porque está sendo. Também não existem forças pra mudar, não sei o caminho para mudar... e não adianta que digam qual é o caminho, só dá pra descobrir sozinha.
Eu tenho tudo que eu sempre quis ter, praia na frente da minha casa, uma boa internet, ficar longe do controle da mamãe, party everyday... minha avó no quarto ao lado, meu pai pertinho, meus tios e primos, cidade evoluída e cheia de coisas para me entreter... Mas a cada instante vejo que isso não fez diferença, não me tornou alguém melhor ou mais feliz.
A verdade é que eu to sofrendo e não sei como melhorar. E a única maneira que eu encontro de falar isso é escrevendo. Ninguém vai saber mais de mim do que quem lê.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Aulas

Venho escrevendo nas aulas, preciso achar minhas folhas soltas pra poder postar aqui. Daqui a pouco vão achar que eu cansei disso. Mentira! Não acreditem! Eu não canso de escrever.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tolos

Tenho uma rosa dentro de um pêssego, mas ela já não é tão bela... nem tão viva, muito pelo contrário, ela murchou. A linda rosa branca de um sábado à noite se transformou em rosa morta de um quarto cheio de tristezas de alguém que se sente sozinha o tempo inteiro. Alguém que, raramente, sente a real presença de alguém ao seu lado. Esse alguém sou eu, que vivo nesse quarto triste e cheio de lembranças de tudo que um dia não me satisfez, mas que hoje me faz uma falta enorme. Me mostra que eu sempre fui feliz e não sentia isso. E que talvez eu seja feliz hoje. Mas eu continuo sem enxergar isso.
A verdade mesmo é que eu sou uma mentirosa. A cada dia que digo que sou feliz, conto uma mentira. Digo isso pra não precisar me explicar. Não gosto de me explicar. Digo que sou feliz e pronto, felicidade não precisa de explicação. E quando falo isso, me dizem que sou tola, por não saber explicar. Tolos são aqueles que acreditam em mim.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A saga do visto americano.

Tirar o visto para viajar para um país, que todo ano recebe rios de dinheiro do Brasil, é uma tarefa árdua. Uma verdadeira saga! Já vou contar tudo o que aconteceu, mas antes, quero deixar bem clara a minha opinião: É um absurdo termos que passar por tudo o que passamos só para ter um visto. Quase desistimos. Se não fossem os R$ 1000,00 já gastos (R$ 250,00 para cada membro da família), certamente desistiríamos.
E o pior, ser tratado sem o mínimo respeito, ninguém te ajuda nem avisa nada. E o que poderia ser feito em meia hora, demorou 5 horas e meia. Eu expliquei pro homem sem educação e insuportável: "Nós não estamos pedindo pra ninguém burlar a lei, só quero que me explique o que tem de ser feito. Em qual site, em qual link. Qualquer informação que possa ajudar." E a única coisa que eu ouvi como resposta foi: " Ninguém aqui vai te ajudar!".
Por favor, isso é o fim !!!!!!


Bem, tudo começou assim... Formulários prontos, taxas pagas, agendamento para às 8 e meia da manhã do dia 27 de maio de 2010. Uma fila quilométrica segue na nossa frente.
Entramos e agora estamos sem telefone ou mp3 para se distrair enquanto espera. Depois, falta de informação. Quando você chega no guichê, a bomba: "Sr. seu formulário está errado, vá até uma lan house, altere-o e traga de volta."
Lá vai a família atrás de um computador conectado. Agora já são 10 horas da manhã. Nossa advogada sede sua sala, sua mesa, seu computador, internet e impressora.
Juro que para navegar no site do visto é necessário ser pHd em alguma coisa!
Cansados, mortos de fome e estressados voltamos para o Consulado. A primeira resposta vem de um dos muitos funcionários que, na minha opinião, só servem pra gritar sua senha. "Sra. ninguém vai te ajudar aqui. Impossível. Você tem que mudar o formulário." O homem irredutível e sem educação pega o telefone e diz para a gente voltar no guichê 9. Lá fomos nós. Ana, a única funcionária gente boa e que conseguiu nos ajudar, mandou meu pai fazer um novo formulário. Ok!
"Toc toc" na porta da advogada. Invadimos novamente seu escritório. O gigante formulário teve de ser refeito 3 vezes, toda hora aparecia uma mensagem que dizia "Time out". Já passou de 1 hora da tarde. Enfim, conseguimos o novo formulário. Volta todo mundo pro consulado.
Mais 40 minutos de espera.
Todas as digitais recolhidas, uma americana que falava um português nada claro nos entrevistando e finalizando: "Os vistos foram concedidos."
Aleluia, se não tivesses sido, não sei se ela estaria viva! Brincadeira.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Memória - Parte III

Minhas férias de final de ano sempre foram pura diversão! Vô Pança e vó Gnoma eram só mimos. Bife alinamesa todo dia, Mc., shopping, presente, pinturas... aquela bagunça que só minha avó sabia arrumar. E depois a gente ia pra Saquarema. A vida toda, fui a unica neta que sempre queria ficar lá. Quando o Pedrinho chegava, a gente fazia represas, quebra-molas e, praticamente, obrigávamos alguém levar a gente na piscina.
Depois a gente cresceu, o condomínio não tinha mais nenhuma terrinha e os quebra-molas viraram redutores de velocidade. Foi no Borda da Praia que eu tomei os maiores tombos. Quando voltava pra escola, todas as meninas exibiam suas bonecas e roupinhas novas... eu exibia meus machucados pelo corpo inteiro. Fala sério, aposto que eu me divertia muito mais.
Os finais de semana sempre foram lá na rua Walter Luiz Ferreira da Silva. Pique-esconde na rua, queimado, pique-bandeirinha e laminha... até caçar girino a gente caçava. Ô infância boa. Não tenho do que reclamar.
Só da minha mãe, que a vida inteira insistiu em me levar pra casa domingo à noite!

Aí eu cresci mais. Continuei rebelde e de castigo... mas um final de semana decisivo eu estava livre. Aquele de 11 de agosto de 2002. Festa na casa da Lô, algumas confusões... depois de muiiiiiito tempo de silêncio torturante... dei meu primeiro beijo. Ai ai, foi ridículo... mas foi legal! Eu tava com uma blusa da minha mãe, que ficou com o perfume do Lucas... quando mamis resolveu lavar a blusa, eu tive um troço.

Depois de um tempo resolvi vir morar no Rio. No auge dos meus 12 anos, com cabelos azuis e muita rebeldia. Conheci minha melhor amiga. Sabia que depois dela, nada seria igual. De fato não foi. Conheci também minha outra melhor amiga, que até hoje briga comigo pelas coisas mais bobas do mundo.
Morei com meu pai, não deu certo... além de tudo que já me dizia que não daria certo, ainda tinha (e tem até hoje) um cachorro irritante, que eu odeio com todas as minhas forças.
Vim morar com meus avós... foi muito melhor. Mas decidi que eu tinha que voltar pra minha mãe, já não aguentava de saudade dela, dos meus avós e meus amigos.

Memória - Parte II

Falando na Didis, quando ela aparecia na roça, era uma maravilha! Final de semana cheio de coisa gostosa pra comer, as empadinhas costumeiras da vó Cecília. Eu era obrigada a ficar jogando vídeo game no Daniel. Eu odeio isso, principalmente porque ela é minha prima mais nova. E a hierarquia, ficava aonde nessas horas? Não sei.

Depois disso, eu lembro das nossas festinhas americanas, que o GM dançava com a vassoura. No terraço da ex-melhor amiga. Era demais.
Das tardes de cinema na sala.
Quantas vezes a gente viu Bugs Life? Impossível contar. Assistíamos, rebobinávamos(essa palavra não existe mais! meu deus, estou velha!) a fita cassete e assistíamos de novo. Todo santo final de semana.
Eu tive todos os álbuns das Chiquititas, um eram fotos e não era pra colar, era pra prender em cantoneiras que deixavam os meus dedinhos colados. hahaha
Ok, também teve coisa ruim. Eu vivia fazendo merda e minha mãe me colocava de castigo, perdi vários aniversários das minhas amigas. Era sair de um castigo e entrar em outro. Minha liberdade durava uns 2 dias, no máximo. Nunca chegava no final de semana. Os motivos sempre os mesmos: Péssimas notas no colégio, o quarto bagunçado e a desobediência.
Poucas vezes eu consegui escapar!  hahaha

terça-feira, 18 de maio de 2010

Memória - Parte I

Minha memória é um enorme banco de dados, uma máquina de produzir lembranças a todo instante. Lembro de todas as roupas, de todas as cores, de todos os cheiros e sabores.
Consigo lembrar de quando eu era uma girininha, de aproximadamente 3 anos, e desobedeci minha mãe... saí do box toda molhada, escorreguei e machuquei minha boquinha (que na época ainda era boquinha) e fiquei chorando. Isso foi em Paraiba do Sul, até meu pai tava lá. Lição: Nunca mais, nos 17 anos que passaram, eu saí do box molhada ou sem pisar no tapete.
Lá na roça, quando o meu quarto ainda era sala de televisão, eu brincava de Barbie com a minha vovó Mella no sofá branco, ela implicava comigo, dizia que se eu não deixasse ela ficar com a mais bonita ela não brincaria mais. Ok, vó, fica com a Barbie Carnavalesca.
E numa noite escura, há muitos anos eu falei que ia vir embora pro Rio, que ia vir sozinha. Eu devia ter 5 anos... Meu avô me deu a chave do chevetinho dele e falou: "Pega o carro e vai." E eu, com aquela vozinha de criança e olhar de cachorrinho respondi: "Mas eu não sei dirigir, como que eu vou?"
Tudo isso parece que aconteceu ontem.
Teve o nosso Clube da Malhação, que era um quarto com uma cama de 2 andares montada por 2 amigas, que na época eram inseparáveis, num quarto de hóspedes da casa da Vó Xica.
E os desenhos que minha avó fazia, de mim e da Didi. Eu com boquinha de coração e a Didis com boca de caçapa. hahaha. Disso, nós rimos até hoje!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Me ajudem.

Se você descobrir o que está me tirando do sério e me deixando completamente sem o que escrever, me avisa. Só assim poderei tomar providências adequadas.


Obrigada,


Clarinha

quarta-feira, 5 de maio de 2010

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Quatro discos pendurados na parede, um cabide que não consigo lembrar como é de tanta coisa pendurada nele, uma mesa cheia de papéis, canetas, desenhos, coisas coloridas, estampadas e fotos. Meu espelho que há 3 meses espera pra ser pendurado, minhas toalhas penduradas no armário. Mil pares de sapato dentro de uma caixa com rodinhas embaixo da cama. Uma colcha de oncinha (Grrrr), borboletas na parede, um sorriso do Mc.  Uma caixa cheia de pincéis e colheres, 3 tintas. Jornais pra todos os lados, livros que não tem mais onde serem apoiados.
Muitas cartas...muitas lembranças.
Um perfume com cheiro de bala... uuuhm.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Descrição perfeita.

Sinto o cheiro da sua pele, seu delicioso perfume. No teu abraço tem carinho, tem ternura e tem paixão... mesmo que apenas momentâneos. No seu toque dá pra sentir seu desejo. Seu corpo, sua cor, seu sorriso e seu olhar me deixam louca. Tudo que vem daquele perfeito ser me suga, me seduz, me embriaga.
Seu beijo me traz o infinito, me mostra a melhor forma de expressar o meu melhor. Em nada penso quando estou ao seu lado, nada no mundo vai ser melhor que esse momento... tenho certeza. Sempre amei o seu jeito, sempre malandro, gentil, inteiro, sorridente, cheio de graça, irreverente e... irremediavelmente apaixonante e irresistível.
Queria vê-lo quase todo dia, queria tê-lo sempre que quisesse.
Mas não sei mais onde ele mora, não sei de nada pra dizer a verdade. Também não importa, sei que na minha memória ele tem seu espaço guardado. Também sei que um dia ele volta, do mesmo jeito de antes, como se não tivesse sumido, como se tudo continuasse como antes... e ele sabe que continua. Mesmo que a gente mude e que cresça, quando nos esbarramos, vem tudo à tona... decidimos não nos separar nunca mais e isso dura só aquele tempo. O suficiente para um não esquecer nunca do outro. Esse é o nosso segredo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem vergonha!

Sentir vergonha de que?
Sentir vergonha pra que?
Se se permitir sentir esse tal sentimento tão pequeno... por motivos menores ainda é seu objetivo, andaremos por trilhas paralelas. Andaremos um do lado do outro, eu no caminho florido e cheio de vida... e você no caminho escuro, sem graça, sem sal e sem nenhum outro tipo de tempero.
Você tem vergonha de dizer que está feliz quando de fato está? Você tem vergonha de gritar quando sente vontade, de pular quando sente vontade... e até de sorrir quando sente vontade. Esconde seus lindos dentes e seu lindo rosto atrás das mãos ou embaixo de um chapéu para que ninguém possa notar sua expressão, seus traços, suas belas feições. Priva alguém triste de ver alguém sorrir e sorrir junto, e ainda me chama de louca por não esconder o que eu sinto. O que eu penso. Por falar sempre que tenho vontade, de andar que nem árvore de natal se me der vontade de usar tudo que tenho no armário... ao mesmo tempo.
Você acaba esquecendo como é bom se sentir livre, sem ter medo de, às vezes, poder parecer ridículo aos olhos de outros envergonhados ou censuradores da vida alheia.
Acaba sem brilho nos olhos, sem paixão no coração, sem leveza nos movimentos mais rudes que poça fazer, com uma confusão na mente sobre que ideais você deve seguir. Vira um robô. Uma máquina de sentir vergonha, de desperdiçar seu tempo com questões bobas que só vão MESMO te fazer perder o tempo e a vida.
Chega de vergonha, vamos ser felizes, andar juntos no mesmo caminho. Cheio de sabores, de movimento. Com pessoas juntas, uma dança de corpos sem pudores e sem malícias. Uma vida flutuante, onde a repressão passa longe, bem longe... tão longe que ninguém nota.
Vamos ser nós mesmos em cada segundo que vivermos. Vamos preservar todas as nossas identidades, não deixemos que aqueles envergonhados e censuradores tranquem nossas essências num baú velho e mofado.
Se te chamarem de sem vergonha, concorde. Quem tem vergonha, não tem certeza do que quer e muito menos do que realmente é.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aproveite o dia, viva esse momento!

Um dia lindo como o de hoje, carrega na mochila grandes oportunidades e boas lembranças (principalmente se você estiver na cidade que cresceu). Traz poesia e prosa, traz energia, vontade de sair da cama e depois de sair pra rua, traz calor pro seu corpo e pra sua alma. Me deixa a mente clara, cheia de boas ideias.
Sinto-me tão livre que seria capaz de voar. Sinto-me tão leve, tão leve... que flutuaria por aí... vendo minha cidade do alto, vendo as pessoas e os bichos soltos. E em cada canto veria uma Clara diferente, uma que brinca, uma que chora, uma que beija, uma que abraça, uma que pula, uma que grita e uma que pensa!
Seria maravilhoso fazer isso, e ver quantas de mim estão espalhadas por aí, quantas eu já fui e quantas ainda posso ser. Apesar de todos os pesares é bom vir pra cá.
Aqui o dia começa cedo, já de banho tomado e uma maçã na barriga... vamos lá. Não sei voar nem flutuar, mas sei andar... e é isso que vou fazer por aí.

Futebol.

A tal paixão mundial, o esporte que faz qualquer senhorinha ou dona de casa vestir a camisa e se pintar de verde e amarelo e torcer muito quando chega a Copa do Mundo. Um movimento fantástico e alucinante, que exige técnica, dedicação, perfeição e o "acordar inspirado".
Tudo isso é muito mágico, ao escrever consigo imaginar bem na minha frente o estádio colorido de 2 ou 3 cores, gritando em coro o nome do seu time, fazendo a famosa "ôôôla" e vibrando a cada lance... Um verdadeiro espetáculo.
Mas tem dias que não é bem assim que acontece. Existe aquele dia que seu time entra pra perder... às vezes isso acontece, justamente, na final da Taça Rio. E a sensação não podia ser pior, ver seu time do coração deixar a bola passar, perder aquele gol feito, perder um pênalti que não podia ter vindo em melhor hora, deixar o adversário ficar na vantagem e não poder fazer nada! A gente grita, xinga, chora, fica puto, quer matar o treinador e todos os jogadores... mas isso não muda nada! E o mau humor reina por uns dias.
Me pego pensando que nesses dias, os caras que entram em campo pra defender meu time não tão nem aí pro que eu sinto, não tão afim de honrar a grana (e põe grana nisso) que eles ganham, que tanto faz se vão, ou não, defender o país na Copa que tá batendo na nossa porta. Treinam quando querem, inventam desculpas, vão pra night e acham que tá tudo bem, dão um gás e logo regridem novamente, não mostram serviço, deixam que nós pensemos que eles são realmente isso que eu falei.
Perder uma final quando se está acostumado a vencer é horrível, principalmente sem Raça. Mas não me faz, de maneira alguma, deixar de amar o Flamengo. Não me torna menos apaixonada, pelo contrário. E acho que a minha indignação e de muitos outros membros da maior torcida do mundo é justa. E tem de ser falada, expressada... não com violência, porradaria e ignorância. Com palavras, gestos, movimentos. Que também sirvam de incentivo para o nosso amado rubro-negro se levantar mais uma vez, e quantas forem necessárias. Queremos que cumpram com o dever de jogadores, vocês ganham pra fazer o que mais gostam na vida, poucos fazem o que gostam. Queremos idolatrá-los, queremos ser campeões, queremos o orgulho e a felicidade.

"Vamos Flamengo! Vamos ser campeões, vamos Flamengo! Minha maior paixão, vamos Flamengo! E essa taça vamos conquistar!"

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pensamentos de ônibus

Às vezes penso no que falo, às vezes falo o que penso sem pensar duas vezes. Tem dias que me pego só pensando e outros que sou pega no flagra falando sem parar e sem pensar.
Às vezes me chamam de maluca por eu querer me repensar e nessas horas é que vejo é hora de falar. Falar com quem tiver me ouvindo ou sem ninguém por perto. Falar da minha vida, da vida alheia, do meu amor, do meu dia... Falar do dia.
Falar com você, falar pra você. E melhor ainda... estar com você e não precisar falar absolutamente nada. Tomar um sorvete e falar do seu gosto, das lembranças. Depois falar das gargalhadas. Ah! As gargalhadas. Como falar da vida se ela não tiver nossas deliciosas risadas escandalosas?! Seria praticamente uma vida... morta.
Queria falar e fazer um pouco menos das coisas chaas e um pouco mais das coisas legais. Seria o ideal.
Também quero viver mais e morrer menos. Escrever mais de assuntos, coisas, cores, paisagens, peixes e flores que me interessem mais.
E acho que escrever e depois mostrar pra alguém é praticamente falar também!

Sem título

Me sinto triste quando isso acontece. Me sinto fraca e inútil quando isso acontece. Mais que inútil, me sinto impotente, desprovida de qualquer possibilidade de escolha ou de mudança.
Sinto-me triste porque vejo nas palavras, nos gestos, nas ações que é a ela que ele deseja... vejo isso no ar. Só no simples "Oi" eu posso ver. Depois eu vejo no olhar. No olhar é que me mata.
Me mata sem eu poder fazer nada, sem eu poder dizer "Você ainda não percebeu, mas é meu, só meu!". Me mata ter que olhar, e sentir isso. Sempre me mata.
Me mata também o descaso e a despreocupação com isso. Ah! Como me mata!
Me destrói aos poucos, me dilacera o coração, me entorta a mente, me deixa grog, me tira do ar, me parte em mil partes o coração já partido. Me arranca a esperança. Me dói... Muito.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tá decidido.

Hoje vi um filme que me inspirou. Na verdade, a palavra não é bem essa... quer dizer, até é. Me inspirou, me deixou com vontade de escrever, de depositar minhas palavras em algum caderno, folha, post-it ou caixa de texto. 
Senti vontade de viver e ao mesmo tempo uma tristeza funda, lá dentro do peito, bem na mente. Percebi que essa vontade de viver, significava que esse tempo todo eu vivi um monte de coisa diferente e até mesmo divertida, mas que não vivi nada eterno, nada que me fizesse pensar no dia seguinte, nada que me tirasse o fôlego ou que fizesse minha mente voar bem longe. 
Uma das falas de uma das cenas era a seguinte: "Já percebeu que cada segundo que passa a gente morre um pouquinho?". A resposta? Sim! Acabo de perceber isso.
Percebi que dormi até tarde e perdi uma manhã linda de se ver, que tive preguiça e não andei até a praia. Nesse momento, eu não morri um segundinho, morri algumas longas horas, cheias de segundinhos.
Decidi, que vou viver mais e morrer menos. Ler mais, escrever mais, mostrar mais coisas pra minha avó, falar mais com as pessoas em volta. 
E vou amar, amar mais, muito mais. Mais que nunca! Amar a mim mesma, amar você, você e você. Amar minhas cachorras, o dia, minha comida, a natureza... e melhor, pretendo demonstrar esse amor, essa vontade de viver e de permanecer viva!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Expectativas...

Mas eu espero mais e mais além... espero que mesmo nublado, os dias pareçam ensolarados. Que mesmo com fome, a gente conserve a felicidade. Que apesar das brigas e da distância, nossas verdadeiras amizades sejam para sempre. Que acabem com as queimadas e deixem o mundo mais verde a cada dia que passar... simpatizo muito com essa cor! Espero que quando a gente decidir fugir, encontre algum bom amigo para dizer 'Pra que ir tão longe?! Vamo lá pra casa !!!'. Que os dias de chuva não estraguem nenhuma festa, nem tire a nossa vontade de viver... ficar embaixo do edredon é muito bom, mas não a vida toda! Que apesar de sermos amores e amantes uns dos outros, ainda sejamos amigos, bons amigos... isso ajuda a conservar as relações.
Espero estar sempre com pelo menos 2 pessoas queridas do meu lado nas horas tristes, 1 só não me aguentaria. Espero que com o passar do tempo, cada um pense melhor em suas atitudes, e melhore.
Espero muitas coisas, tantas coisas, que não saberia enumerá-las! Um dia, quem sabe, conto mais sobre as minhas expectativas!

domingo, 11 de abril de 2010

Pro Lyp, meu coração.

Acabo de chegar de uma boate (a de sempre), minha cólica voltou, meus pés estão em frangalhos (tenham a certeza de que quando eu acabar de escrever aqui, vou enfiá-los numa bacia de água bem quente) e, obviamente, eu não poderia deixar de ligar o computador. É aquele ritual de sempre "chega; liga o pc; troca de roupa; checa o orkut; desliga o monitor; desmaia.
Hoje, na hora da fase "checar o orkut" eu tive uma surpresa: um depoimento lindo, de um amigo, um cara que eu admiro pelo que ele é, pelo seu jeito de pensar, pelo jeito de agir comigo, pelo amor que eu sei que sempre vou ter dele. Fiquei feliz, mesmo, muito feliz. Se não fosse tão tarde (são 4h da manhã) eu ligaria pra ele e diria que amei, que o que ele me diz, me diz muito, me acalma.
Agradeceria por ele me enxergar por dentro, saber o que eu sinto de verdade, que o que eu mostro, nem sempre (quase nunca) é 100% de mim. Agradecer por ele falar com carinho de mim, de lembrar do meu sorriso, do meu senso de humor e das minhas palhaçadas ao invés de pensar nos meus peitos e na minha bunda. Isso é essencial e dá uma credibilidade imensa pra ele.
É por isso, e por diversas outras coisas, que eu te amo e sei que vou te amar sempre, mesmo que não nos vejamos, mesmo que qualquer coisa aconteça.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Your body is a wonderland - John Mayer

We got the afternoon
You got this room for two
One thing I've left to do
Discover me
Discovering you

One mile to every inch of
Your skin like porcelain
One pair of candy lips and
Your bubblegum tongue

Cause if you want love
We'll make it
Swim in a deep sea
Of blankets
Take all your big plans
And break 'em
This is bound to be awhile

Your body is a wonderland
Your body is a wonder (I'll use my hands)
Your body is a wonderland

Something 'bout the way the hair falls in your face
I love the shape you take when crawling towards the
pillowcase
You tell me where to go and
Though I might leave to find it
I'll never let your head hit the bed
Without my hand behind it

You want love?
We'll make it
Swim in a deep sea
Of blankets
Take all your big plans
And break 'em
This is bound to be awhile

Your body is a wonderland
Your body is a wonder (I'll use my hands)
Your body is a wonderland

Damn baby
You frustrate me
I know you're mine all mine all mine
But you look so good it hurts sometimes

Your body is a wonderland
Your body is a wonder(I'll use my hands)
Your body is a wonderland
Your body is a wonderland

O Girassol

Sou amante do Girassol, sou eu quem o abraça nas horas escuras... nas horas sem Sol! Pra dizer a verdade, acho que deveria ser casada com ele...  enquanto ele se diverte com os raios daquela magnífica bola de fogo que surge no céu. É ela que o deixa feliz, é o Sol que faz ele se abrir e se mexer. E não eu. Se seus amantes são sempre mais divertidos, te fazem feliz, te fazem rir e gargalhar, ter sensações unicas, sem pudor ou medo... eu realmente deveria trocar de papel com a maior estrela do céu, aquela que aparece durante o dia e é tão esperada durante a noite.
Se alguém quiser se manifestar, estarei aqui... disposta à trocar de papel.

terça-feira, 9 de março de 2010

Mudanças funcionam assim:

Uns mudam e mudam porque querem, porque buscam, porque enxergam. Outros mudam porque não tem jeito, às vezes, nem querem mudar.
Os Uns, mudam tudo, de lugar, de casa, de idéias, de comportamento, de pensamentos, de mundo, de roupa, de família.... Esses levam a luz do sol ao invés de malas. E levam pra onde querem, pra onde são levados.
Já os Outros, mudam apenas de local e a única luz que os ilumina é a que sobra dos Uns.
Esses caminhos são paralelos, estão sempre um ao lado do outro, mas nunca vão se cruzar... Nunca poderão se tocar ou sentir um a energia do outro. São as opções que escolhemos quando nascemos que nos tornam Uns ou Outros. E não é tão difícil quanto parece, basta responder a uma única pergunta:


Se aventurar ou ficar com medo?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um presente.

Ela era (literalmente) Clara. Seus olhos eram quase verdes e seus cabelos quase claros, sua pele era branca e levemente bronzeada... ela amava o Sol. Quando chega o verão ela vira uma borboleta e voa por todos os lugares e não faz nada que não seja de sua extrema vontade. Ela entra no mar, ele estando forte ou fraco... só anda descalço, sem se importar se o chão está quente, parece que seu corpo e seus pés gostam de desafios. Bebe sua água de coco, sentada na areia de óculos escuros, ouvindo ou cantando um reggae e vendo o Sol se pôr, deixando os seus raios refletirem no seu sorriso. Depois que ele some ela vai andando para casa, passeando bem tranquila, pensando na saudade que sente nessa estação, saudade dos amigos que ficaram em casa e dos amigos que vai encontrar mais tarde. Em meia hora ela se transforma, é a mais bonita, a mais simpática.. a felicidade brota como água limpa de seus olhos, de seu sorriso, das suas mãos... Mesmo com todo potencial do mundo, a única coisa que ela quer é dançar, até não se aguentar mais... Se não for dançar ou se divertir, fica pra depois. E o depois chega... e é novamente na praia que eu a vejo. E vejo aquele mesmo Sol que se pôs ontem, nascer mais uma vez. Dizendo pra ela que tá na hora de ir pra casa... E ao lado dos bons, seus bons amigos.. eu toco violão, ela observa com cuidado a natureza e percebe que pode, enfim, ir descansar... e ela dorme, e sonha. Sonha, provavelmente, com o seu amor. Amor que não sou eu.


Um PSDNM

Os sonhos

Bem, eu não sabia o que escrever quando olhei tantos temas e tantas idéias com ideais tão distintos no mural do pátio da escola. Foi quando li ‘Sonhe. A vida não é nada sem eles.’, e percebi que o inicio de tudo na vida se origina de um sonho. Que por sua vez, é uma vontade muito forte que temos de fazer ou conquistar algo para nossa vida, de maneira intensa.
Vontade essa que faz da vida um acontecimento incrivelmente magnífico, que faz nossos olhos brilharem e o coração bater forte de tão feliz que fica. Mas é preciso saber sonhar, e como a única maneira de se aprender a sonhar é sonhando, sonhe muito!
Tudo é muito relativo, e se tratando de sonhos, não tem coisa mais relativa que isso, pois pra muitas pessoas o sonho de felicidade é ter uma conta no banco bem recheada, muita cerveja na geladeira, conhecer pessoas influentes ou um guarda-roupas cheio de marcas penduradas, mas para muitos outros, esse sonho pode ser um saco de pipoca sendo devorado com seus melhores amigos, muita música ou chocolate.
Não importa o conteúdo dos sonhos, nem a intensidade que eles tem dentro de você. Nem importa se alguém acha que é só sonho. Importa mesmo é que ele é seu e é uma parte sua. Vamos combinar, uma das melhores partes de nossas vidas. É o que dá sentido para todo o resto... se você não tem um sonho, vai correr atrás de quê? VAI VIVER PRA QUÊ?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lembrando...

Hoje lembrei de um tempo que passou, lembrei de um amor que ficou. Pensei em como nós éramos bobos, em como a gente se conheceu... em como a nossa relação aconteceu. Ele me defendendo e dizendo "Pega leve, cara... ela é flamenguista mas é gente boa", e eu imediatamente me encantando pelo seu sorriso e seu cabelo. (risos) Sim, seu cabelo... um black power, o mais irado que já vi. Desde aquele dia que eu penso quase que diariamente nele, não deixei de sair nem de conhecer gente nova. Mas a verdade é que meu coração nunca mais foi o mesmo, que ele nunca mais esteve completamente livre. Longe disso. Que meu coração foi partido no dia do meu aniversário de 17 anos. Que eu já chorei litros de lágrimas por estar longe demais. Que ainda fico com o olho brilhando quando ele dá sinal de vida ou me chama de boneca. E isso me faz perceber que eu ainda sou capaz de largar qualquer coisa se ele aparecer, que enquanto a gente não perder o medo e tentar de novo eu não vou estar 100%. Não somos mais aqueles adolescentes, e ele não tem mais o black power... nem eu moro mais tão longe quanto antes. Quem sabe hoje, amanhã ou depois... ainda tenhamos alguma ideia melhor pra juntar o que a gente quer. Pra rirmos juntos, abraçar, apertar... ou, simplesmente, amar. :)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Saí de casa ao anoitecer, sem saber o que poderia me acontecer. Andei até a praia, tomei água de coco e pensei um pouco. Resolvi mudar meu rumo, pensar em coisas novas e diferentes, em outras coisas. Em continuar igual, em alterar algumas coisas, em pintar telas e até mesmo terminar de pintar minha porta. Quis desenhar, quis escrever... quis reescrever algumas partes já escritas. Pensei no que eu tenho feito da minha vida e no que eu quero fazer dela daqui pra frente. Senti saudades de uns bons amigos, de uma boa música que me lembra coisas que gosto de lembrar. Coisas que eu nunca esqueço e que talvez nunca consiga tirar da minha cabeça. Olhei pro mar, vi um peixinho... quer dizer, não vi, pensei em um. Lembrei da fome que tava sentindo naquela hora (confesso que também estou com fome nesse exato momento).
Também pensei no que faria dali pra frente, de como seria o ano que começaria em alguns dias. Até mesmo aonde passaria a virada do ano. Pensei que queria que fosse um ano tranquilo... sem provas finais, com bons amigos, bons finais de semana de sol... festas divertidas, bons filmes para assistir... um bom ouvido para me ouvir, sem brigas ou desavenças. Com mais tolerância e paciência. Espero que assim seja o meu ano.