quinta-feira, 4 de março de 2010

Um presente.

Ela era (literalmente) Clara. Seus olhos eram quase verdes e seus cabelos quase claros, sua pele era branca e levemente bronzeada... ela amava o Sol. Quando chega o verão ela vira uma borboleta e voa por todos os lugares e não faz nada que não seja de sua extrema vontade. Ela entra no mar, ele estando forte ou fraco... só anda descalço, sem se importar se o chão está quente, parece que seu corpo e seus pés gostam de desafios. Bebe sua água de coco, sentada na areia de óculos escuros, ouvindo ou cantando um reggae e vendo o Sol se pôr, deixando os seus raios refletirem no seu sorriso. Depois que ele some ela vai andando para casa, passeando bem tranquila, pensando na saudade que sente nessa estação, saudade dos amigos que ficaram em casa e dos amigos que vai encontrar mais tarde. Em meia hora ela se transforma, é a mais bonita, a mais simpática.. a felicidade brota como água limpa de seus olhos, de seu sorriso, das suas mãos... Mesmo com todo potencial do mundo, a única coisa que ela quer é dançar, até não se aguentar mais... Se não for dançar ou se divertir, fica pra depois. E o depois chega... e é novamente na praia que eu a vejo. E vejo aquele mesmo Sol que se pôs ontem, nascer mais uma vez. Dizendo pra ela que tá na hora de ir pra casa... E ao lado dos bons, seus bons amigos.. eu toco violão, ela observa com cuidado a natureza e percebe que pode, enfim, ir descansar... e ela dorme, e sonha. Sonha, provavelmente, com o seu amor. Amor que não sou eu.


Um PSDNM

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