sexta-feira, 28 de maio de 2010

A saga do visto americano.

Tirar o visto para viajar para um país, que todo ano recebe rios de dinheiro do Brasil, é uma tarefa árdua. Uma verdadeira saga! Já vou contar tudo o que aconteceu, mas antes, quero deixar bem clara a minha opinião: É um absurdo termos que passar por tudo o que passamos só para ter um visto. Quase desistimos. Se não fossem os R$ 1000,00 já gastos (R$ 250,00 para cada membro da família), certamente desistiríamos.
E o pior, ser tratado sem o mínimo respeito, ninguém te ajuda nem avisa nada. E o que poderia ser feito em meia hora, demorou 5 horas e meia. Eu expliquei pro homem sem educação e insuportável: "Nós não estamos pedindo pra ninguém burlar a lei, só quero que me explique o que tem de ser feito. Em qual site, em qual link. Qualquer informação que possa ajudar." E a única coisa que eu ouvi como resposta foi: " Ninguém aqui vai te ajudar!".
Por favor, isso é o fim !!!!!!


Bem, tudo começou assim... Formulários prontos, taxas pagas, agendamento para às 8 e meia da manhã do dia 27 de maio de 2010. Uma fila quilométrica segue na nossa frente.
Entramos e agora estamos sem telefone ou mp3 para se distrair enquanto espera. Depois, falta de informação. Quando você chega no guichê, a bomba: "Sr. seu formulário está errado, vá até uma lan house, altere-o e traga de volta."
Lá vai a família atrás de um computador conectado. Agora já são 10 horas da manhã. Nossa advogada sede sua sala, sua mesa, seu computador, internet e impressora.
Juro que para navegar no site do visto é necessário ser pHd em alguma coisa!
Cansados, mortos de fome e estressados voltamos para o Consulado. A primeira resposta vem de um dos muitos funcionários que, na minha opinião, só servem pra gritar sua senha. "Sra. ninguém vai te ajudar aqui. Impossível. Você tem que mudar o formulário." O homem irredutível e sem educação pega o telefone e diz para a gente voltar no guichê 9. Lá fomos nós. Ana, a única funcionária gente boa e que conseguiu nos ajudar, mandou meu pai fazer um novo formulário. Ok!
"Toc toc" na porta da advogada. Invadimos novamente seu escritório. O gigante formulário teve de ser refeito 3 vezes, toda hora aparecia uma mensagem que dizia "Time out". Já passou de 1 hora da tarde. Enfim, conseguimos o novo formulário. Volta todo mundo pro consulado.
Mais 40 minutos de espera.
Todas as digitais recolhidas, uma americana que falava um português nada claro nos entrevistando e finalizando: "Os vistos foram concedidos."
Aleluia, se não tivesses sido, não sei se ela estaria viva! Brincadeira.

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