domingo, 29 de maio de 2011

Como sempre, complicada.

Meu coração está sangrando. Não sabe o que fazer, na verdade sabe. Mas o que tem que fazer vai doer muito, vai fazer as lágrimas escorrerem dos meus olhos e pingarem da pontinha do meu nariz. Ontem foi sábado e eu fiquei aqui sozinha... hoje é domingo e eu acordei sozinha... continuei sozinha e aqui estou, na frente desse computador... sozinha, vendo Dança dos Famosos. Pode até ser que você esteja vendo isso, só que não está sozinho, está com ela... e é com ela que tem que estar. Eu sei disso, e entendo isso, até aceito.
E é exatamente por isso que eu vou te deixar, que eu vou depois de dias ouvindo "abandonado por você" que vou te abandonar e ver se dou um jeito de curar minha ferida, fechar esse buraquinho no coração que está machucando muito. Vai ser com um nó na garganta e uma eterna falta de palavras que vou ter que chegar até você, olhar dentro dos seus olhos, sentir seu cheiro e seu calor bem pertinho e te dizer que temos que nos separar. Que você se acertou com ela e que a hora de sair de cena chegou, que a cortina do meu espetáculo fechou e eu tenho que ir. Vou ter que ficar longe do seu abraço forte que me protege, do seu sorriso que me acalma e ter que me privar da sua voz macia falando baixinho no meu ouvido.
E no início meus dias serão péssimos, vou passar os dias com uma expressão meio triste... mas fingindo que está tudo bem. Só você e mais 2 pessoas vão saber que é tudo fingimento, que eu to quebrada por dentro. e só essas outras 2 pessoas vão saber que eu quero matar aquela que não deixa você ser meu, que eu queria me jogar nos seus braços e te beijar bem forte. Daqui a pouco isso vai passar, você vai ficar bem e eu vou arrumar outra roubada pra me meter e me fazer sofrer, de novo. E assim segue minha vida, como sempre, complicada.

sábado, 28 de maio de 2011

Soneto dd fidelidade

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Só nosso

Meu coração está mais apertado que nó de marinheiro, liguei e você não me atendeu. Li suas mensagens, li seus bilhetes e pensei nas minhas demonstrações de afeto. Estou sentindo a sua falta, queria que você estivesse aqui comigo, agora. Debaixo do meu edredom, pertinho do meu coração.
Quero passar as tardes com você e esperar a noite cair para poder te ter... A noite cair para ficarmos juntos, até tarde... bem tarde, só eu e você. Vou embora pensando em você, vou dormir e sonho com você. Quando acordo e ouço aquela música... VOCÊ já está no meu pensamento.
E mesmo assim você não tem certeza disso que eu te falo... Sim, quero escrever nossa história por aí, nos muros das casas e prédios. Quero que o mundo seja nosso.. só nosso.

Contradição.

   Acho que to com pressa, mas também acho que estou calma. Ao meu redor não me deixam quieta... ao meu redor não me dão paz! Estou sentindo muito frio, mas ainda não coloquei uma roupa. Minha cabeça está rodando e eu não saio da frente do computador. Não sei o que está faltando... pode até estar sobrando. Mas sem saber, como vou saber?
   To querendo sair e respirar por aí, mas quero ficar deitadinha... sozinha. Queria o mundo, o mundo inteiro, todinho e só de entrar no meu quarto já o encontro. Meu mundo, só meu. Minha fortaleza.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

???


   Essa semana, que ainda está na metade, foi uma incrível roda gigante. Um turbilhão de coisas na cabeça, ideias que não consigo colocar no papel, dúvidas e pontos de interrogação para tudo quanto é lado. Encontrei pessoas, executei tarefas, aprendi algumas coisas novas, estudei, trabalhei, trabalhei, tomei esporro, conversei com a minha mãe (e senti o peito apertar de saudade dela), me aventurei por aí, pulei corda, tentei andar de bicicleta. NÃO consegui descansar.
   Tentei fingir que não faz diferença pra mim, constatei (o que eu já estava careca de saber) que nada que fazemos de bom tem seu valor reconhecido e qualquer pueira não espanada merece o maior show.
Senti uma dor de cabeça que não me larga, mas minha vontade e necessidade de desabafar, nesse momento, é mais forte que a dor física e por isso só saio daqui depois de falar.

   Porém, nem tudo está tão ruim quanto parece. Apenas complicado de resolver... ruim de todo não está. To torcendo para que melhore. To me esforçando pra isso. Eu juro!