Meu nome é Clara. Clara para os que não me conhecem, para os que mal me conhecem. Para minha mãe quando insiste em me dar esporro, mesmo eu já tendo mais de 20 anos. Mas para os que me conhecem, sou Clarinha, sou Clarita, sou Cadena ou Claridade. Sou Filha, Meu Amor, Amorzinha e até Clara do Ovo. Já fui Ferrugem, já fui Clareba e às vezes ainda sou Claraíba. Sempre fui artista, sempre fui inventora (principalmente de moda), sempre quis mudar o mundo, viver uma utopia, ir para uma comunidade hippie em que eu pudesse tomar banho e raspar o suvaco. Também tentei ser surfista e skatista, lutadora e dançarina... e percebi que a melhor opção seria entrar pra aula de desenho!!! Nisso eu sou boa, só sou preguiçosa. E depois descobri que eu também poderia escrever e muito tempo depois fiz esse blog, que já teve outro nome.
Sempre fui sonhadora, sempre conversei sozinha pra tentar chegar à alguma conclusão, doce ilusão. Pensei em morar sozinha, mas percebi que com minha mesada de R$ 70,00 eu não conseguiria viver nem de miojo, então continuei em casa mesmo. Rs!
Na faculdade descobri que eu poderia ser boa aluna e só tirar notas boas, ao contrário da época do colégio, me encontrei e acho que vou me encontrar mais ainda nos dois anos que vem pela frente. Quero ser jornalista e fotógrafa, uma espécie de 2 em 1.
Decidi que quero ter um filho e adotar outro, e que eles tenham mais ou menos a mesma idade, para não precisarem ter amigos imaginários que nem eu tinha (e tenho até hoje).
A cada instante tenho a certeza de que ninguém poderia ser alguém completo se não tivesse amigos de verdade, amigos passageiros e conhecidos... e que não seria ninguém se não fosse nenhum desses para outras pessoas. Porque nossas relações e experiências é que nos torna gente. Gente boa ou gente ruim... ou simplesmente gente comum.
E por enquanto eu sou isso, penso isso e posso mudar assim que sair daqui. É uma questão de viver.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Veja bem
É assim: voltei a trabalhar que nem corna (desculpem o termo, mas é o melhor para qualificar meu estado atual), conheci gente nova que já foi embora e que já se foi, a cada instante conheço uma pessoa diferente... alguém que quer contar histórias ou alguém que não quer nem saber de mim. Pessoas que parecem ser amigas de infância, mesmo tendo acabado de conhecê-las! Quando meu relógio marca 17h, tomo meu rumo... pego um ônibus bem cheio, que anda por ruas mais cheias ainda e vou para a faculdade... quando a aula acaba tomo meu rumo novamente, vou pra casa. Pro aconchego do meu lar, para minhas cachorras me lambendo, minha avó falando que precisa fazer economia e pro meu tio dizendo que "tá foda". Sem forças pra comer, sonho com um banho quentinho... escovo meus dentes e me infurno no quarto, muitos dias nem "oi" pro computador eu digo, sigo direto pra cama. Minha querida e amada cama, nunca a amei tanto quanto amo agora. Meu amor por ela é maior que meus amores de adolescente, que meu amor por comida e chocolate. É nela que aproveito meus minutos ao máximo, descansando meu pobre corpo que não aguenta mais trabalhar.
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